Carreira: Vila Real de Sto. António, Albufeira, Loulé, Faro, Tavira, Lagoa, Portimão, São Brás de Alportel, Castro Marim
Pandemónio tem como pano de fundo a história da evolução humana -com os seus avanços e recuos, as suas contradições, os seus conflitos. Não se pretende a reprodução ou recriação do mito original do caos mas antes, em relação a ele, criar ambientes e suscitar sentimentos.
Pandemónio constrói-se segundo uma lógica de progressão que parte do simples para o complexo; o espaço dessa progressão é o de uma roda – carroça – barco -balão. Uma criação singular com a qual os seus criadores se deslocam, por entre pequenos apontamentos de conflito, evocando algumas grandes descobertas da humanidade.
A cada passo dado uma nova criação e, com esta, nova instabilidade. A resolução do conflito propõe-se através do recurso a expedientes referentes ao nosso imaginário colectivo, popular.
É neste pandemónio que se avança. Como? Seguimos o vento e vamos em frente porque não queremos ficar.
Classificação Etária: Maiores de 6 anos
Texto: Luís Mourão e Colectivo
Encenação e Cenografia: Andrzej Kowalski
Música: Zé Eduardo
Coreografia: Evegueni Beleaev (Companhia de Dança do Algarve)
Figurinos: Esmeralda Bisnoca (Atelier Espahafatos)
Intérpretes: Ana Gabriel, Anielka Kozlowski, Elisabete Martins, João Jonas, Jorge Soares, Mário Spencer e Tânia Silva
Assistente de Encenação: Ana Gabriel
Execução Cenográfica: Tó Quintas
Costureira: Nina Lipskaia
Desenho de Luz: Noé Amorim
Produção Executiva e Direcção de Cena: Elisabete Martins
Operação de Luz, Som e Vídeo: Noé Amorim
Apoio Técnico: Rui Estevens
Assistente de Produção/Relações Públicas: Ana Aleixo
Direcção Técnica: Noé Amorim
Direcção de Produção: Luís Vicente
“As soluções cénicas de Kowalski são simples e surpreendentes. (...) Delirante a cena em que a joaninha flutuante é trespassada pela lança e despedaçada até à morte. Ou aquela em que o irritante demónio tenta aspirar a terra que os anjos tentam semear. A música de Zé Eduardo acompanha na perfeição todos os matizes do espectáculo, quer seja no caos da criação original, quer seja nos momentos mais ternos e envolventes.(...) Tó Quintas continuou a surpreender-nos, emprestando à máquina do sonho um pouco de si próprio: a capacidade de descobrir algo sempre mais além e construí-lo. [...] Há muito tempo que a ACTA não tinha um espectáculo de Verão assim. Oxalá continue a investir nesta linha.”
Ana Oliveira, Jornal do Algarve, 30/06/05