Carreira: Albufeira, Tavira, Portimão, Loulé, Lagos, Vila Real de Sto. António, Faro, Lagoa
Numa dinâmica surreal, pretende-se, pelo recurso a textos de Gil Vicente, erguer metáforas que falem das nossas virtudes e dos nossos defeitos, sempre de forma divertida e criando cumplicidades com o público. No centro da narrativa, uma mulher – a Constança do Auto da Índia: a Frequentada.
Classificação Etária: Maiores de 6 anos
Textos: Gil Vicente – criação colectiva
Direcção de Actores: Jorge Soares e Luís Vicente
Direcção Musical: Zé Eduardo
Cenografia e Execução: Tó Quintas
Intérpretes: Ana Gabriel, Elisabete Martins, João Jonas, Jorge Soares, Liza Pflaum, Mário Spencer, Olympia Jensen, Sónia “Litle B” Cabrita, Tânia Silva.
Figurinos e Execução: Esmeralda Bisnoca
Direcção Técnica: Noé Amorim
Direcção de Produção: Luís Vicente
“A ambiência é uma manta de retalhos vicentinos, onde surgem saltimbancos, diabos, demónios, lições de esgrima, dançarinas e bruxas, incluindo um momento de teatro, com a representação do “Auto da Índia”, cujo palco é montado ao vivo, à maneira do teatro de rua tardo-medieval. Este é, precisamente, o ponto forte deste espectáculo: o cheirinho a saltimbancos e a técnicas quatrocentistas, que fazem desta produção um documento histórico sem ser histórico, erudito sem ser pretensioso e incisivo sem ferir – como não podia deixar de ser, tendo por base um texto de Gil Vicente."
Patrícia Amaral, Postal do Algarve, 09/09/04
“(...) a ACTA continua na sua senda de proporcionar aos algarvios espectáculos inéditos e de qualidade invulgar, embora com orçamentos considerados miseráveis, proporcionados pelo Governo para a área da Cultura, não pactuando com a ignorância e a falta de qualificação de quem tem a responsabilidade de dignificar a cultura portuguesa.”
Carlos Ferreira, Magazine do Algarve, Janeiro 2004
“O espectáculo que a ACTA está a apresentar ao longo do Algarve e que se insere nos chamados espectáculos de rua, que se costumam fazer no Verão, chama-se Auto da Frequentada e tem exactamente bons textos, bons actores, bons encenadores, cor, fogo-de-artifício e animação.”
Ana Oliveira, Jornal do Algarve, 16/09/04