Carreira: Vila Real de Sto. António, Albufeira, Estremoz, Aveiro, Faro, Alcobaça, Portimão
Linda Inês é um espectáculo sobre a tragédia que envolveu D. Pedro I e D. Inês de Castro. O espectáculo explora a vertente do conflito entre as razões do Amor e as razões do Estado numa leitura contemporânea do ponto de vista plástico e existencialista do ponto de vista filosófico.
Classificação Etária: Maiores de 12 anos.
Texto: Armando Martins Janeira
Dramaturgia e Encenação: Luís Vicente
Música: Zé Eduardo
Cenografia: Tó Quintas
Figurinos: Esmeralda Bisnoca
Intérpretes: Antony Barbosa, Baltazar Terlica, J. P. Naylor, Jorge Soares, Luís de A. Miranda, Luís Vicente, Maria João, Mário Spencer, Paulo Moreira, Pedro Santos, Ricardo Mendonça, Teresa Moreno
Desenho de Luz: Victor Correia
Técnicos: Francisco Costa e Didier Francisco
Fotografia: Baltazar Terlica
Esboços: Nuno Cintrão
Direcção Técnica: Noé Amorim
Direcção de Produção: Luís Vicente
“A peça não retracta exaustivamente o drama de Pedro e Inês de Castro (...). No entanto, as cenas que constituíram a peça deixaram o espectador em suspense pregado à cadeira. A presença do carrasco [Mário Spencer], escondido por detrás da sua armadura metálica e o momento da chegada do Rei com os carrascos de Inês foram os momentos que mais impressionaram o espectador.”
Mário Lopes, Tinta Fresca nº 5, 2001
"A peça que a ACTA acaba de nos apresentar [Linda Inês], veio pessoalmente confirmar como o teatro ganha, nas suas etapas e numa leitura de mentalidades das suas mais diversas épocas, valores de expressão, percursos que marcam e registam o tempo.
[...] Maria João e Luís Vicente, o casal ajustado à moderna interpretação de Inês e de Pedro, mostraram-se, ele a um nível bem estruturado e de fácil leitura: playboy impetuoso, assumindo-se na duplicidade da personagem; ela, amorosa – a sua arma – inteligente e implicitamente política. De “A Castro" a "La Reine Morte" valeu a pena este ciclo com a "Linda Inês". Faro mantém a tradição."
Teodomiro Neto, O Algarve, 12/04/01
"Este novo trabalho apresentado pela ACTA, com direcção do actor Luís Vicente, é talvez entre os melhores, o trabalho mais bem conseguido e representado até hoje por esta companhia, conciliando uma linguagem clássica com um vanguardismo estético de acção chocante mas sublime. [...] Todos os actores estão de parabéns, porque o sucesso é global.
O Algarve começa a estar mais perto da capital com espectáculos deste nível. E o poder algarvio a dever ficar mais atento a esta necessidade."
Magazine do Algarve, Janeiro de 2001
“Um fim trágico, que possibilita a oportunidade de regalar os olhos, os ouvidos e todos os outros sentidos de que nos esquecemos, ao longo do desenrolar da peça.”
Diário do Sul, 06/12/00