Glória Fernandes

ACTA - Glória Fernandes

Foi co-fundadora do Sin-Cera – Grupo de Teatro da Universidade do Algarve. Neste grupo participou em vários trabalhos dirigidos, nomeadamente, por José Louro, Pedro Wilson e Andrzej Kowalski, interpretando autores como António José da Silva, Ibsen, Shakespeare e Gil Vicente. Frequentou cursos, workshops e seminários de Interpretação, Expressão Vocal e Corporal, Dramaturgia, Caracterização, História do Teatro, Dança, Representação Frente à Câmara, com vários formadores, designadamente, Fernando Midões, Fernando Santos, José Geraldo, Vera Maciel, Luís Vicente, Maria João Neves, Afonso Dias, Evegueni Beleaev e Eric Jaspers.
Em 1999 ingressa na ACTA para interpretar a personagem de Sabina Freire em Gente Singular, encenação de José Louro da obra homónima de Teixeira Gomes; seguiram-se Mulher, mulheres, textos de Jean MacConnel, Charo Solanas e Dario Fo/Franca Rame, dirigida por Luís Vicente; A Baronesa e a Porca de Michael Mckenzie, encenação de Isabel Pereira dos Santos; Calígula de Albert Camus, encenação de Paulo Moreira, desempenhando o papel de Cesónia; a personagem feminina de O Primeiro de Israel Horowitz, encenação de Elisabete Martins; Doubles ou Eles Eram Dois, de Michael Frayn, encenação de Jorge Soares; Flória Emília no espectáculo com o mesmo título, textos de Jostein Gaardner, Santo Agostinho e Teixeira de Pascoaes, com dramaturgia e encenação de Luís Vicente; Morrer Como Um Marquês, de Alexandre Honrado, encenação de Paulo Moreira; Os Fantasmas do Homem do Talho, de Victor Haïm, encenação de Paulo Moreira; Ricardo III de W. Shakespeare, encenação de Luís Vicente; O Empresário, dramaturgia e encenação de Paulo Matos; mulheres.só, dramaturgia e encenação de Luis Vicente; Dom Quixote, encenação de Andrzej Kowalski; George Dandin, de Molière, encenação de Luís Vicente; Um Homem Singular- Retratos de Manuel Teixeira Gomes, de Alexandre Honrado, encenação de Luís Vicente; O Primeiro de Israel Horowitz, encenação de Elisabete Martins; Ardente- Memorial para Pedro e Inês de Portugal”, Criação Cénica: Leszek Mądzik; Carta a um Santo”, de Jostein Gardener, encenação de Luís Vicente; Catarina, de Jacinto Lucas Pires, encenação de Luís Vicente; Um Espectáculo (Bela e Abel), a partir de Robert Pinget, encenação de Elisabete Martins.
No cinema, participou nos filmes: A Porta 21, de João Marco e Portugal não está à venda, de André Badalo.
É Mestre em Teatro e Educação, pela Universidade do Algarve.

Críticas da Imprensa

MULHER, mulheres

“As actrizes Maria João e Glória Fernandes dão corpo e alma às mulheres que em palco vão relatando as suas amarguradas experiências.”
Sulstício, 04/00

“(...) duas belíssimas actrizes, Glória Fernandes e Maria João, que, com brilho e profissionalismo, deambularam pelos textos, brincaram com as frases, e esse gozo era visível, puxaram palavras, sorriram, gritaram, encantaram, por si só."
Ana Músico, Algarve Mais, 12/00

Calígula

“Glória Fernandes, Cesónia, prova mais uma vez ser um dos melhores talentos da ACTA.”
Cristina Pinto, Barlavento, 22/11/01

Flória Emília saúda Aurélio Agostinho, Bispo de Hipona Régia

“Interessa sobretudo assinalar o trabalho interpretativo de Luís Vicente e em especial de Glória Fernandes, um trabalho admirável pela maneira como interpreta a riqueza simultânea da personagem e do texto, o rigor quase absoluto com que esse trabalho se manifesta. [...] Essencial é ter presente o valor do espectáculo na sua totalidade e o trabalho excepcional da actriz em causa."
Carlos Porto, Jornal de Letras, 16/04/03

“Um texto para uma grande actriz. Depois de ter começado no Sin-Cera há mais de 10 anos, Glória Fernandes tem vindo a crescer como actriz nos vários trabalhos que tem desenvolvido, quer no teatro universitário – quem não se lembra do concerto de Santo Ovídeo, ou da Casa da Boneca? – quer na companhia profissional onde trabalha como actriz convidada. Neste trabalho Glória deixa de ser Glória e passa definitivamente a ser Flória.”
Ana Oliveira, Algarve Mais, 04/03

“A actriz Glória Fernandes passa ao espectador toda uma variedade de emoções, através de um discurso sereno e brilhante, proveniente de uma mulher sensual e lúcida.”
Postal do Algarve, 18/09/03

A Baronesa e a Porca

“(...) o espectáculo conta com uma belíssima interpretação de Glória Fernandes e Elisabete Martins.”
Magazine do Algarve, 05/01