Luis Vicente
Director Artístico e de Produção / Actor e Encenador

ACTA - Luis Vicente

Estudou Engenharia Mecânica e Psicologia.
Com o patrocínio da Fundação Gulbenkian estudou Expressão Dramática.
Estagiou com Catherine Dasté.
Colaborou com várias instituições no âmbito da formação em Interpretação, Produção e Gestão Teatral, designadamente com a UNESCO.
Exerceu docência no ensino privado e no ensino público.
Exerceu funções de produtor-executivo do Festival de Almada.
Exerceu funções de director de casting, director de projecto e de coordenador de produção em inúmeros trabalhos publicitários, filmes institucionais e longas-metragens nacionais e internacionais.
No teatro participou em mais de 60 produções de grandes autores da dramaturgia mundial, quer como intérprete, quer ainda como encenador e produtor.
Em distintas funções trabalhou em teatro, cinema e televisão em Espanha, França, Polónia, Angola, Bélgica, Alemanha e Luxemburgo
Participou em inúmeros trabalhos radiofónicos e televisivos: teatro, novelas, séries.
Foi em várias ocasiões e sob diferentes pretextos, distinguido e premiado em Portugal e no estrangeiro.
A crítica refere-o como um dos mais prestigiados actores portugueses contemporâneos.
É director artístico da ACTA – A Companhia de Teatro do Algarve.

Críticas da Imprensa

Jeremias

“uma linguagem moderna e poética que tem nos seus intérpretes dois excelentes actores: Luís Vicente e René Barbosa.”
Carlos Ferreira, Magazine do Algarve, 06/98

"Em consciência podemos afirmar que muito raramente nos foi dado ver profissionais desta craveira”
Algarve 123, 19/09/98

As Tranquilas Aventuras do Diálogo

"(...) perante este tipo de espectáculo, há que salientar o excelente trabalho dos intérpretes, sobretudo da dupla Pedro Guerreiro Ramos/Luís Vicente. Um Borges e um Pessoa extremamente credíveis."
Ana M. Ribeiro, Correio da Manhã, 26/06/00

Não Está! ou a Saga do Director Geral

“Os intérpretes da peça (Não Está! Ou a Saga do Director Geral) – Pedro Ramos, Luís Vicente, Elisabete Martins e Antony Barbosa – Manifestam competência e talentos notáveis. (...) A não perder.”
Algarve Hoje, 04/11/99

Calígula

“(...) É de salientar o trabalho de Luís Vicente enquanto Calígula, por demais convincente na sua loucura povoada de momentos de lucidez tão fortes, que são capazes de provocar angústia no próprio espectador.”
Cristina Pinto, Barlavento, 22/11/01

“(Luís Vicente) irrepreensível técnica de dicção, que permite ao espectador ouvir o mais ínfimo suspiro, o sussurro da raiva ou o grito do medo, facilita a apreensão de um texto complexo, prende irremediavelmente o espectador."
Conceição Branco, Magazine do Algarve, 12/01

"O trabalho de Luís Vicente na interpretação bastaria para justificar este espectáculo, de tal maneira a força e a sensibilidade desse trabalho nos pareceram inteiramente convincentes.”
Carlos Porto, Jornal de Letras, 12/12/01

"Mais uma vez o director da ACTA superou as expectativas, ao lado de mais 10 actores em palco com destaque também pela Glória Fernandes que interpreta de forma bastante correcta o papel de Cesónia."
Isabel Coelho, Notícias do Algarve, 29/01/02

"(...) o meu agrado pela fortíssima interpretação que Luís Vicente fez de Calígula, protagonista da peça de Albert Camus. (…) Uma palavra derradeira para um grande senhor do nosso teatro, que temos a sorte de ter entre nós, no Algarve. O seu papel adapta-se a que Luís Vicente brilhe, mas também a que "estrilhe". Mas bom actor é aquele que, como Luís, se sabe conter quando o caminho mais fácil seria o do descontrolo histriónico e do vedetismo fácil. Dentro da grande violência que adivinho no papel, o actor sabe onde há-de conter-se e estender-se, sem jamais cair na facilidade de provocar o riso fácil.”
João Prudêncio, Jornal do Algarve, 07/02/02

Oé, Oé, Oé!

“Bom mesmo, foi verificar que Luis Vicente consegue manter-se em forma, expressando-se em movimentos adequadamente frenéticos, num papel tão distante dos que habitualmente gosta de fazer, oferecendo-nos ainda uma interpretação vigorosa, plena de expressividade, numa caricatura excelente (...)”
E.G., Jornal do Algarve, 15/04/04

A Solidão da Casa do Regalo

"O espectáculo conta com as excelentes interpretações de Luís Vicente (como Afonso VI) e João Rocha (como Pajem). O primeiro apresenta-nos um excelente trabalho de actor ao interpretar uma personagem rica em contrastes físicos e psicológicos. Divertiu, chocou, emocionou, sem nunca cansar, tendo em conta que a personagem em questão é relativamente constante. Uma grande interpretação."
Patrícia Amaral, Postal do Algarve, 22/01/04

Othello

“Quanto mais não seja pela interpretação de Luís Vicente, “Othello” é um trabalho que merece ser visto.”
Ana Oliveira, Jornal do Algarve, 01/12/05

“A interpretação de Luís Vicente (...) transmite ao público, com virtuosismo, uma empatia ambígua com a personagem, expondo com finura a argumentação duma preferência de tipo «social» a que teria direito para legitimar a astúcia e a calúnia.”
Marina da Silva, Le Monde Diplomatique, 01/06

"Luís Vicente constrói um alferes Iago monolítico, mesquinho, rude, verdadeiro títere obcecado pela vingança sobre o general Othello.”
Helena Simões, Jornal de Letras, 15/02/06

O Presidente

“Luís Vicente é irrepreensível como presidente,”
João Carneiro, Actual – Expresso, 06/12/08

“Ora Luís Vicente, excelente, destaca-se de longe no entendimento da sátira e dos duplos sentidos.”
Rosário Anselmo, Visão – Sete, 04/12/08

“(…)O Presidente, interpretado de forma ímpar por Luís Vicente, habituado aos atentados, passeia as mágoas pelo destino de charme dos governantes europeus da primeira metade do século XX, levando a sua amante oficial a apreciar as delícias do Atlântico no Estoril.(…) Um óptimo exercício de encenação de Joaquim Benite, que soube articular as potencialidades de um texto ousado com as capacidades de excepção dos actores Teresa Gafeira e Luís Vicente.”
Ana Oliveira, Jornal do Algarve, 22/01/2009

A Tempestade

“Uma personagem principal ambígua, que oscila entre o furor de vingança e a grandeza do perdão, um nobre esclavagista, cujo carácter nesta representação é consequentemente contraditório. Luis Vicente encarna-o com tanto Pathos e pose, que já é pouco habitual ver nos palcos alemães desde os tempos de Gustav Gründgens – mas não menos impressionante.”
Dieter Lintz, Trierischer Volksfreund, 14/02/2011

“Foi surpreendente a expressiva facilidade e presença com que todos os actores portugueses convidados conseguiram simplesmente ofuscar os seus colegas alemães.”
Metallkopf, 14/02/2011

“Luis Vicente brilha no papel principal e o seu ar severo, duro, mas patriarcal e portentoso”
José Luís Correia, Contacto, 23/02/2011

O Primeiro

“Luis Vicente está delirante na sua personagem de ‘pintas’”
Ana Cristina Oliveira, Jornal do Algarve, 21/04/2011