EN

Cenas Passadas

Nada do Outro Mundo
42ª Produção
Estreia: 28/03/2008

ACTA - Nada do Outro Mundo ACTA - Nada do Outro Mundo ACTA - Nada do Outro Mundo

Carreira: Braga, Loulé, Faro, Lagoa, Tavira, Albufeira, Portimão

O espectáculo colhe título numa frase recorrente nos dois textos que o constituem e que ocorre associada a uma lógica de predador – no primeiro caso personificada por um jornalista e no segundo caso por um auto-entitulado agente de Segurança.
No primeiro texto, O Suicida, a abordagem remete para a relação manhosa e cínica que alguma imprensa cria e mantém com o cidadão, valorando o facto jornalístico, ainda que deturpado, assente na espectacularidade e com indiferença pelo rigor.
No segundo texto, O Segurança, a narrativa dramática remete para uma abordagem à prepotência exercida por um suposto agente de autoridade sobre um cidadão incauto: assumem particular relevância crítica, salientada por um registo de absurdo, as deduções e induções de uma inquirição de circunstância na via pública.
Textos do quotidiano: cruéis, irónicos, absurdos.

Classificação Etária: Maiores de 16 anos

Ficha Artística, Técnica e de Produção

Texto: Guy Foissy
Tradução: Paulo Matos
Dramaturgia e Encenação: Paulo Matos
Banda Sonora: Etienne Lamaison
Concepção Espaço Cénico: Paulo Matos, Luís Vicente
Assistente de Montagem: António S. Martinho
Execução Cenográfica: Tó Quintas
Figurinos: ACTA
Intérpretes: Luís Vicente, Paulo Matos
Assistência de Encenação: Bruno Martins
Desenho de Luz, Operação de Luz e Som: Octávio Oliveira
Produção Executiva: Elisabete Martins
Promoção e Divulgação: Lúcia Neto Cabrita
Secretariado: António Marques
Direcção de Produção: Luís Vicente
Agradecimentos: Filipe Guerra

Destaque de Imprensa

“Um acontecimento muito diferente, desses que já é raro encontrar no teatro, foi o olhar de Luis Vicente. Um olhar de quem fica perplexo pela falta de dignidade dada à Pessoa em geral. (...) Luis Vicente esteve perfeitamente convincente no seu papel de incauto e pacifico transeunte, enquanto Paulo Matos agarrou com energia um pouco histriónica uma personagem psicopata”
Ana Cristina Oliveira, Jornal do Algarve, 29/05/2008